quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sangue à Vista!


 

Zica vírus, uma doença que, até ontem, só conhecia de ouvir falar. Achava até engraçado quando alguém pronunciava esse nome, mas de engraçado essa doença não tem nada. Estou com Zica vírus, uma doença transmitida pelo Aedes Aegipty, diga-se de passagem, um inseto bastante habilidoso e articulado, por saber transmitir outras modalidades de doenças, como a dengue e a febre chikungunya. Fiquei sabendo que Zica é uma floresta que fica na Uganda, África e o tal vírus foi isolado pela primeira vez, a partir de um macaco que vivia lá, entre 1940 e 1947. O vírus, um pouco mais à frente, na década de 60, foi isolado em humanos, na Nigéria. Cada coisa, né?! Doença passou a ser cultura! Quantas coisas aprendi só porque contraí Zica vírus. Apesar de toda essa bagagem cultural, ainda estou ignorante quanto aos motivos dessa doença em nosso país. Será que o danadinho do Aedes descobriu que a nossa saúde está o caos, e quer se aproveitar dessa situação? Será que eles descobriram que, no Brasil, uma grande parte da população tem criadouros e eles vieram para garantir a continuidade da espécie? Será que eles souberam que nosso sangue é apreciado pela maioria dos políticos daqui e vieram experimentar a iguaria? Ou será que a indústria farmacêutica, percebendo o potencial do mosquito, vem importando alguns reprodutores? Vou continuar a minha pesquisa para descobrir esse mistério e, enquanto pesquiso, vou esquecendo da coceira, das dores nas articulações e na cabeça, da ardência nos olhos, da...


 

Por: Romilda Faria

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Olá! Hoje quero compartilhar algo que escrevi sobre o milho. Sou apaixonada por ele e desejo homenageá-lo, aqui no blog.
                O milho
                                     Por Romilda Faria

Sabe o milho? Não sei como defini-lo. Sei que  é um cereal quando seco, e um legume quando fresco. Como gosto de milho! Talvez por me remeter à infância, lá onde nasci,  um lugar não muito distante, no interior do Rio de Janeiro. Saí de lá bem pequena, mas as lembranças são grandes! O que quero mesmo é falar sobre milho. Por quê? Talvez você pergunte. Ele sempre esteve presente em minha vida.  Como é lindo um pé de milho! Adoro vê-los com suas espigas. Elas até parecem dançarinas a exibirem os seus longos cabelos. Dá uma espiadinha.
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Lembro-me de quando era criança, elas  me serviam de bonecas. Enrolava-as em pequenos retalhas de pano e as embalava como a uma criança. Era muito divertido! Acho que a necessidade inspira a criatividade.
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E por falar em criatividade, me recordo dos cavalinhos que meu irmão Rogério fazia com os caules do milho. Cavalgávamos como cavaleiro e amazona. E as petecas? Usávamos as palhas do milho como estrutura e ficavam bem assim.
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Acho que se aproveita tudo do milho!  Lembro-me de minha mãe acendendo o fogão a lenha com as palhas e os sabugos. Era  pra lá de eficiente! Sem contar que no tempo que não existia papel higiênico, muitas pessoas... coitadinho dos sabugo!
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Poderia escrever  tantas coisas sobre o milho, mas, antes de terminar, não posso deixar de mencionar as papas e as pamonhas, feitas por pessoas tão especiais: Tia Nina e a saudosa Tia Elza; das  canjiquinhas com carne seca, as chamadas péla égua, que mamãe Izaurinha preparava com tanto carinho.
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Gente! Não sou uma autêntica mineira. Nasci na divisa de Minas, numa cidade chamada Itaperuna. Tenho até um pouco de sotaque, sabe! Então vou terminar assim: Sabe por que escrevi sobre o milho? Por que eu gosto muito desse trem, uai!  13/04/15

sábado, 7 de fevereiro de 2015


Cidadania Infantil

Olá!
Muitas iniciativas em diversos segmentos tem buscado colaborar com o renascimento de um cidadão crítico e consciente dos seus direitos e deveres.

Entender que se deve investir responsavelmente na formação de nossas crianças é de fundamental importância para que suas atitudes, mesmo que a longo prazo,  possam aflorar de maneira a contribuir para uma sociedade mais comprometida com o contexto coletivo, abandonado parte desta individualidade.
 A literatura infantil é uma ferramenta influente e que nos oferece um leque de opções consitentes, de influência positiva na formação cultural. Ela nos permite trabalhar temas atuais impactantes na coletividade. Neste momento, trabalhar o tema Meio Ambiente, com foco na qualidade da  água disponível e a preservação e recuperação das fontes naturais, é bastante oportuno. Temos materiais de qualidade que aborda a temática e fica abaixo a sugestão de alguns deles.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Importância da Vivência

Olá!


Desejo, neste post, refletir sobre algo muito importante, antes, porém, quero compartilhar com vocês uma história que me aconteceu na adolescência: Certa vez, em um curso que participava, precisei sair de sala de aula para tomar uma água e, por desconhecer algumas regras de etiqueta, passei entre dois professores que conversavam em um corredor estreito. Matei a minha sede  e retornei para a sala, sem desconfiar do que viria em seguida. Um daqueles professores  me chamou para uma conversa. O teor do diálogo, ou melhor, do monólogo não foi nada legal, levei uma grande bronca por  ter passado entre duas pessoas, sem se quer pedir licença. Resultado: Chorei demais por me sentir constrangida. Mas tudo bem! Não sei se ficou trauma, entretanto, até hoje, seja na rua, numa loja, no transporte, a palavrinha mágica sempre soa educadamente: Com licença!
A história acima é a maneira que encontrei de dizer que, muitas das vezes, a gente erra pelo simples fato de desconher o que é correto e acabamos por reproduzir aquilo que vivenciamos. Mas onde quero chegar? Penso que um professor, nas suas práticas pedagógicas, principalmente nas séries iniciais, tem a oportunidade de interagir com os alunos, e deixar que eles descubram a importância, não só de um com licença, mas de tantas outras coisas.
Quero enfatizar, porém, a importância da vivência, pois dizer “faz o que mando e esquece o que você sabe,” está fora de cogitação. O mestre Paulo Freire já dizia que educar não é cortar asas, e sim orientar o vôo. Neste contexto as histórias  infantis são excelentes ferramentas para trabalharmos certos temas, sem causar constrangimentos.
Para reforçar a importância da vivência, e a necessidadede do uso responsável dos recursos naturais, tendo em vista a escassez das chuvas, a exibição de vídeos e a contação de histórias temáticas, São formas de evidenciar essa realidade de forma prazerosa e de fácil assimilação. Poderia parecer questionável esta apreensão, mas é comum os pais se surpreenderem com as atitudes de seus filhos  em casa, em uma viagem, dentro do carro e situações similares, quando estes se tornam, de fato, educadores dos adultos.
É isso aí! Legal  terem lido até aqui e estou contando com a participação de todos, opinando sobre estes comentários. Vocês podem orientar o vôo deste blog. Visite o post e opine sobre o tema. link abaixo:

Até breve!

cidadania infantil



Link da figura

sábado, 31 de janeiro de 2015

O terreno já está no jeito!


Olá!


Estamos vivendo um momento fascinante, mágico, quase de êxtase. Os meios de comunicação e de informação, em especial a internet, vêm remodelando comportamentos, redefinindo valores  e modificando a dinâmica diária. Nunca estivemos tão bem informados, tão a par de tudo que acontece por aí afora. Em nenhum momento da nossa história tivemos  acesso, de forma tão simples e rápida, a essa quantidade e variedade de conteúdos. Com toda certeza, isso é muito bom mas inspira atenção. Como professora, penso que devemos criar estratégias para que tenhamos a tecnologia como aliada e não como concorrente.

Lembro-me de uma fábula infantil, chamada A Casa do Bode e da Onça. Foi assim: o bode e a onça decidiram fazer uma casa para morar e o bode foi o primeiro a encontrar o lugar ideal, no jeito, para dar início à obra. A onça por sua vez, teve a mesma ideia e, por favorável coincidência,  escolheu construir no terreno do bode. O que eu achei engraçado nessa história  é que um adiantava o serviço para o outro, sem se dar conta, e, ao perceberem a obra adiantada, usavam a expressão: Deus está me ajudando.

Este  blog é uma ferramenta que se tornou possível graças as inovações tecnológicas, “o terreno já está no jeito”.  Agora é só levantar a bandeira da paz e começar a construir, não uma casa, mas uma ponte entre a leitura e o leitor. Tenho a certeza que Deus está nos ajudando.

Devido a proximidade do carnaval, deixo como sugestão, os seguintes links:



terça-feira, 27 de janeiro de 2015

                                                  

Sobre o Blog

Olá!

Me chamo Romilda, sou professora e desenvolvo meu trabalho com turmas do Ensino Fundamental 1 e 2. Ler é Bom à Beça acabou de nascer e o principal objetivo deste blog é contribuir, de forma bem criativa, na divulgação e no estímulo à leitura para crianças, bem como auxiliar outros professores em suas práticas pedagógicas de leitura e afins. Porque literatura infantil? Penso que nessa fase da vida, nossos pequerruchos possuem uma maior plasticidade cerebral, isto é, uma maior capacidade de aprendizagem. Grosso modo seria dizer que "É de pequeno que se torce o pepino". Mas se você não curte dito popular, termino com uma frase de Platão: A direção na qual um homem inicia sua educação pode determinar sua vida futura.
Abraço!